Eu me preocupo com as pessoas. Eu me importo com o que sentem, acredito no que dizem. Ou seja: Sou praticamente um E.T
Arquivosoutubro 2005
Votei SIM. Talvez eu seja utópica e sonhadora a ponto de acreditar que não combateremos a violência com mais armas, adotando a famosa (e inútil) política “olho por olho, dente por dente.” Eu não quero uma arma. Acreditei, e ainda acredito, que ninguém precisa delas para viver. Como sempre, votei diferente da maioria. Toda...
Eu não resisto. Insisto. Invisto. Quero hoje, sempre, amanhã e cada vez mais. Agora. Já. Daqui a pouco. Não aprendi a amar. Não sei disfarçar. Meu coração dispara. Meus olhos brilham. Minhas pernas ficam bambas. Me envolvo. Me apaixono. Me apego. Me entrego. De bandeja. Eu não sei para onde ir. Falta-me forças para fugir.
Graças a meus primos mais velhos, cresci rodeada de meninos. Jogava futebol e adorava comandos em ação. Vivia de pés descalços, cabelos ao vento e roupa suja de terra. Brincava na rua, como um moleque. Soltava pipa e andava de carrinho de rolimã. Tinha amigas também, com quem brincava de casinha, Barbie, trocava papéis de carta. Viviam...
– Gi, não achei o telefone de Marciane – Está na letra C. – E o telefone da Carla – Na letra A – Simone, também não encontrei. – Está na letra B. – Bianca? – Procura no I Minha agenda telefônica é assim. Só eu sou capaz de entender.