Não resisti e comprei abada para o Chiclete com Banana. Lá fui eu, lavar a alma. Gritei horrores, cantei todas as músicas, pulei até as pernas não agüentarem e, como sempre, nunca fui tão feliz. Eu amo micareta. Fico ansiosa para saber como é o abadá e, depois que ele chega, eufórica para leva-lo à costureira. É um ritual. Alegre, saudável e divertido. Todos usam a mesma camisa. Não existe pobre, nem rico. São todos iguais. Estão todos iguais. Igualmente felizes e animados.
“Se você é chicleteiro, amor,
Deus te abençoa.
Se você não é,
Deus te perdoa.”