Estamos todos exaustos?

Estou prestes a completar um novo ciclo, a fazer mais um ano de vida e, com isso, surgem as reflexões. Talvez isso seja apenas uma desculpa e uma maneira de iniciar este texto, já que tem tanto tempo que não escrevo que nem sei mais iniciar um parágrafo. Talvez seja só uma forma de anunciar que meu aniversário está próximo para ganhar felicitações e presentes.

Mas antes de continuar eu preciso perguntar: você anda exausto?

Eu ando exausta.

Mas, pensando sobre isso, eu percebi que não sou a única. Muitas pessoas com as quais convivo estão assim. Cansadas, apáticas, com pouca energia e mesmo descansando e aproveitando algumas horas de lazer não se sentem revigoradas. E, se estamos todos exaustos, penso eu que não seja um sintoma individual, mas social.

Acho que fui longe demais e vou tentar explicar. Se várias pessoas estão exaustas, não seria um problema estrutural? Essa exaustão e fadiga não são resultados da forma como vivemos hoje? Será que não estamos tão envolvidos no nosso dia a dia, tendo que dar conta de tanta coisa que já entramos no automático?

Não tenho respostas. Só perguntas. Mas todo esse cansaço que tenho em mim e vejo nos outros pode ser um alerta do nosso corpo mostrando que estamos atropelando a nossa essência e desumanizando a nossa existência.

Talvez seja só uma crise existencial.

Ou não.

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Giseli Rodrigues

Mãe do Lucas. Escritora. Professora. Revisora. Especialista em Letras, Recursos Humanos e Gestão Empresarial. Estudante de Psicologia. Chocólatra. Flamenguista. Pintora nas horas vagas. Bem-humorada. Feliz.

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