Eu gosto de rotina, de normas, de regras. Acho que a vida, já tão subjetiva, imprevisível e incontrolável, fica mais simples e prática de ser dirigida quando imponho limites – a mim mesma.
Costumo dizer que seria um ótimo soldado, não só porque sou mais obediente do que rebelde e tenho facilidade em seguir normas estabelecidas, mas, sobretudo, porque tenho apreço pela ordem.
Ter que acordar todos os dias no mesmo horário ou percorrer diariamente o mesmo trajeto, por exemplo, faz com que eu me sinta segura. Gosto do que conheço. Prefiro saber exatamente onde piso e fico mais confiante quando tenho a impressão de que tenho o controle das minhas horas, de todo o meu dia e do meu caminho, e mais do que isso, da minha vida.
Não busco um dia diferente do outro. E, inevitavelmente, eles acabam surgindo, porque só se depara com uma surpresa quem não vive procurando por ela. Só refaz um caminho quem tem certeza de que os mesmos passos estão conduzindo ao lugar errado.
Concordo. É bom ter rotina, até para quebrá-la. Como diria Elisa Lucinda, “parem de falar mal da rotina”!
Retribuindo a visitchêinha! 😉
Beijos!
Perfeito, dizem que tudo que vira rotina acaba o encanto, portanto viver sem uma rotina é viver iludido em uma vida não real, Não há grandes alegrias, e nem mesmo surpresas, quando não se tem rotinas.gosto da minha rotina. Gosto de ter alguém sempre me esperando. De ter as mesma pessoas. De ser quem sou, e não quem eu quero ser, ou que esperam que eu seja. Gosto da simplicidade do dia.