Todos os dias somos bombardeados com notícias de violência, preconceito, desrespeito, discriminação, fome, injustiça. Ou nós mesmos, ou conhecidos, somos vítimas. Diante de tanta maldade precisamos restaurar a fé na humanidade praticamente todos os dias. E seguir adiante, com confiança na vida, acreditando que no final tudo dará certo.
Mas, como costuma dizer minha mãe, se a quantidade de pessoas boas não fosse maior do que a de pessoas ruins, o mundo já teria acabado. E concordo com ela. Ainda que o lugar em que vivemos esteja longe do que julgamos ideal, os bons estão salvando o mundo. E lutando com todas as forças para que ele continue existindo.
Lutam sem armas, sem gritos, sem violência. Lutam todos os dias, com ações simples, cotidianas e silenciosas. Ajudando a pagar a passagem de ônibus de um passageiro que simplesmente esqueceu a carteira, devolvendo um telefone celular encontrado na rua, divulgando nas redes sociais a foto de uma pessoa desaparecida, doando uma cesta básica, comprando material escolar para crianças carentes e tantas outras coisas “pequenas” que fazem uma diferença incrível.
Há pessoas gentis. Há pessoas empáticas. Há pessoas colaborativas. Há pessoas solidárias. Há pessoas justas. Há pessoas éticas. Há pessoas boas. Há pessoas que ajudam umas às outras sem esperar nada em troca. Sem esperar por um agradecimento formal ou um favor.
Portanto, precisamos fazer parte do time de pessoas que contribuem da forma que podem para tornar melhor o ambiente em que vivem e tentam minimizar as dores alheias. Ilustres desconhecidos, que mantêm o mundo vivo, não perdem a esperança, exalam amor por onde passam e ainda restauram a nossa fé na humanidade.
