O que falar do meu fim de semana?
Conversa até tarde na sexta-feira, de funk a Neoliberalismo – eu havia prometido a mim mesma que dormiria cedo. Como podem ver, sou péssima pagadora de promessas.
Já no sábado, além de estudar, saí à noite com minha irmã. Eu e ela. Ela e eu. Teria sido trágico, se não fosse cômico. Renunciei a tantos convites e fomos parar justamente num lugar cheio de pessoas estranhas (de repente, estranhas éramos nós, né? Vai saber!).
Domingo, bar. O que faz num bar alguém que não gosta de bebida alcoólica? Água mineral. Palavras ao vento. Pessoas de todas as idades.
Briguei com o único e verdadeiro amor da minha vida, o Lucas. Também, convenhamos, jogar a bola no rosto da mãe, de propósito, não é algo digno de um anjinho. Castigo. Choro. Coração partido – o meu, claro.
Estive relendo o À Flor da Pele, meu outro blog, e resolvi me plagiar:
SÁBADO
Noite Salto Batom Rímel Telefonema Carro Noite Fila Dinheiro Música Luzes Fumaça Noite Dança Bebida Menino Olhares Beijo Noite Boca Barman Cigarro Halls Amigas Noite Pista DJ Água Abraço Chiclete Noite Amassos Pescoço Banheiro Sofá Promessas Noite… E tudo começa outra vez, até que amanheça… Volto sozinha. Vazia. Sem ilusões.
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(DES) EQUILÍBRIO EMOCIONAL
Prometo ser uma pessoa mais equilibrada.
Não vou chorar, mesmo que me tirem do sério.
Não vou brigar, mesmo que eu tenha razão.
Não vou deixar transparecer meus sentimentos, mesmo que isso me faça mal.
Não vou lutar para mudar a opinião de ninguém.
Não vou me posicionar contra as injustiças, mesmo que estejam diante de mim.
Cansei.
Se eu não posso mudar o mundo, não viverei mal por conta disso.
