“há há há há há
mas eu tô rindo à toa
não que a vida seja assim tão boa
mas um sorriso ajuda a melhorar”
Ana Márcia, o desânimo em pessoa, me ligou sábado à noite animadíssima para sair. Devia mesmo ser um programa irrecusável. E eu, claro, aceitei prontamente. Show do grupo Falamansa em Tanguá. Detalhe: eu nem sabia onde ficava Tanguá!
BR 101. Buracos por toda parte e iluminação precária. O carro deu pane.
Ficamos parados no meio do nada por alguns minutos, que pareciam uma eternidade. Ainda fui obrigada a ser coadjuvante de uma briga de casal, já que AM queria sair dali a todo custo e Rama insistia em descobrir o problema ali mesmo. Venceu o bom senso.
Paramos em um posto, o problema foi resolvido e continuamos a viagem. Mas onde fica Tanguá? Leia as placas. Siga aquele carro. Melhor fazer o retorno. Daqui a pouco estamos na Região dos Lagos. É perto. É longe. Estamos chegando.
Já passava de meia noite quando chegamos à “casa de show”. Na porta muitas pessoas, de todas as idades. Ao entrar nos deparamos com dois palcos. Não tinha entendido, até que um locutor (ou seria animador?) começou a chamar os freqüentadores para dançar ao som de funk, Kelly Key e Calypso. Detalhe: em troca ganhavam cerveja.
O dito show começou depois das duas da manhã, mas não posso dizer como foi. Saímos antes de terminar, já que o som era altíssimo e não entendíamos uma palavra do que o Falamansa cantava.
Eu sou uma pessoa de muita sorte.
Na volta o carro quase bateu.
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Amanhã é feriado e feriado é dia de encontrar os amigos.
Burraldas, tem vinho de novo! 😉
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Tenham uma ótima semana.