Eu sei que é um defeito gravíssimo, mas não posso negar: eu me mordo de ciúme. Conto até dez mais de dez vezes. Respiro fundo. Ouço música clássica. Leio. Escrevo. Pinto. Ligo para uma amiga. Como uma barra de chocolate. Canto. Danço. Vou dar uma volta. Mas a alma continua inquieta. Incomodada. Desassossegada. Dolorida.
Algum remédio para infantilidade desmedida?