Ciúme

Eu sei que é um defeito gravíssimo, mas não posso negar: eu me mordo de ciúme. Conto até dez mais de dez vezes. Respiro fundo. Ouço música clássica. Leio. Escrevo. Pinto. Ligo para uma amiga. Como uma barra de chocolate. Canto. Danço. Vou dar uma volta. Mas a alma continua inquieta. Incomodada. Desassossegada. Dolorida.

 

Algum remédio para infantilidade desmedida?

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Giseli Rodrigues

Mãe do Lucas. Escritora. Professora. Revisora. Especialista em Letras, Recursos Humanos e Gestão Empresarial. Estudante de Psicologia. Chocólatra. Flamenguista. Pintora nas horas vagas. Bem-humorada. Feliz.

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