Doce vida…

Lembro que na infância meu pai comprava sacos de 1kg de serenata de amor e sonho de valsa, que eu e minha irmã comíamos inteirinho assistindo televisão. A gente cresceu, mas nossa paixão por chocolate continua enorme. Para falar a verdade, eu só percebo o quanto é grande esse meu fascínio pela iguaria quando meus amigos chegam de viagem. Não há um que não traga, de presente, uma caixa de bombons. Bélgica. França. Itália, Argentina. Não importa para onde vão, trazem de lá um bombonzinho, que saboreio com a mesma alegria e entusiasmo que fazia na infância. E eles trazem chocolate, porque sabem que nada me deixaria mais feliz. Lembraram de mim. Pensaram em mim. E compraram bombons. Hoje mesmo, uma amiga trouxe bombons. De capuaçu, castanha e tantas outras coisas exóticas. Ela mora em Manaus. A paixão por chocolate segue assim. Interestadual. Nacional. Internacional. Como a certeza de que a vida pode ser tão doce – e exótica – quanto um bombom. Basta ter coragem de abrir. E saborear.

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Giseli Rodrigues

Mãe do Lucas. Escritora. Professora. Revisora. Especialista em Letras, Recursos Humanos e Gestão Empresarial. Estudante de Psicologia. Chocólatra. Flamenguista. Pintora nas horas vagas. Bem-humorada. Feliz.

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