Porque eu grito também

Posso não ser sua amiga, posso não concordar com que você faz, posso não gostar de você – e tenho esse direito, mas não vou ser grossa ou mal educada, não vou inventar histórias a seu respeito, te difamar ou ser agressiva. Ou seja, num mundo louco e controverso como o nosso, eu sou uma pessoa legal. Bem, eu acho.  Tenho bom humor, sou otimista, respeito as pessoas como elas são, ouço mais do que falo, quero que as coisas deem certo, vejo o lado positivo das circunstâncias, não invado o espaço de ninguém. Não sou de gritar, fazer escândalo, impor minhas vontades acima de todas as coisas. O que não significa que negligencio as minhas vontades. Ou que sou burra. Ou que aceito tudo. Ou que para mim tudo tanto faz. Eu só quero saber do que pode dar certo. Não vou ficar gritando por bobagens. Não vou desperdiçar energia inutilmente. E vou sempre lutar para que as pessoas vivam de acordo com suas vontades. Desde que não pisem no meu calo, respeitem o meu quadrado e  não invadam meu espaço. Afinal de contas, posso até ser boazinha, mas não sou boba. Nem santa. Posso até ser calma, mas não tenho sangue de barata. Posso falar pouco, mas grito também.

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Giseli Rodrigues

Mãe do Lucas. Escritora. Professora. Revisora. Especialista em Letras, Recursos Humanos e Gestão Empresarial. Estudante de Psicologia. Chocólatra. Flamenguista. Pintora nas horas vagas. Bem-humorada. Feliz.

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