Pedro Almodóvar

Ir ao cinema é um programa de que gosto muito, desde a infância. Aliás, acho que gosto mesmo é de discutir sobre o filme depois. De forma despretensiosa, sabe? Não sei dizer quais são os melhores filmes, melhores atores ou diretores. Cinema é uma arte desconhecida para mim.

Acontece que eu, que nada entendo de sétima arte, assisti A Pele que Habito, do famoso diretor Pedro Almodóvar. Achei impressionante, intrigante, profundo, polêmico, reflexivo. Você pode até não gostar desse filme, mas não pode ignorá-lo. Ou seja: uma verdadeira obra-prima, uma verdadeira obra de arte.

Recentemente, assisti Fale com ela, do mesmo diretor e fiquei impressionada outra vez. Com a forma como a história foi contada. Com as surpresas nada previsíveis ao longo do filme. Com a sutileza dos personagens.

Eu sei que dois filmes não são suficientes para fazer uma afirmação contundente, mas vou fazer assim mesmo: Almodóvar é um gênio. Só ele para descrever de forma tão profunda a imprevisibilidade da condição humana.

Talvez eu tenha uma mente muito delirante: cheguei a relacionar os filmes que assisti com as poucas obras que li de Freud e Lacan. O que só fez aumentar minha vontade de estudar Psicologia – e morrer tentando decifrar a mente humana.

Para mim, Almodóvar é o Saramago do cinema. De qualquer forma, só para me certificar, quero assistir todos os filmes dirigidos por ele. Esta semana comprei cinco. Acho que é um bom começo.

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Giseli Rodrigues

Mãe do Lucas. Escritora. Professora. Revisora. Especialista em Letras, Recursos Humanos e Gestão Empresarial. Estudante de Psicologia. Chocólatra. Flamenguista. Pintora nas horas vagas. Bem-humorada. Feliz.

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