Brinquedos do Mac Donald´s, brindes de festas, roupas que não usam mais, meias sem par, canetas, revistas antigas, CDs que não ouvem, livros didáticos que não servem para ninguém, jogos de panela e potes que não usam. Que atire a primeira pedra quem não tem em casa tranqueiras desnecessárias.
Muitas casas acumulam coisas inúteis. É um folheto que ganhamos na rua, um brinde, uma amostra grátis, uma compra que fazemos sem necessidade. E vamos guardando, guardando, guardando. Ocupando espaços com inutilidades. Às vezes as coisas são tantas que ficam esquecidas. Mas algumas pessoas acumulam mais que outras e fazem de suas casas verdadeiros depósitos.
Eu nunca fui o tipo de pessoa que guarda coisas pensando que um dia pode precisar, que compra algo legal e fica esperando o momento certo de usar ou que tem medo de se desfazer do que tem. Muito pelo contrário. Sinto prazer em me desfazer do que não serve, do que não gosto, do que não uso, do que já passou da validade, do que é inútil. E jogar fora não é só jogar na lixeira. É doar, vender, reciclar. É se desfazer do que não tem mais serventia para nós.
Hoje, morando em um apartamento pequeno, nem se eu quisesse teria como acumular coisas. E, havendo pouco espaço, preciso rever constantemente se tudo que tenho é realmente necessário. Com isso tenho aprendido que ter somente o necessário é ter uma vida mais prática e organizada. Os espaços, mesmo pequenos, parecem maiores. Fica mais fácil encontrar o que precisamos. A casa parece mais limpa. A sensação é de que, sem acúmulo, a energia flui positivamente.
Se você gosta de acumular coisas, tem medo de se desfazer do que tem, guarda tudo com medo de precisar depois e sua casa não tem mais espaço, faça o exercício de arrumar os armários. Separe o que nunca usou, o que usa pouco, o que não serve mais e dê espaço para o que é importante para a sua vida hoje. Abra espaço para coisas novas.
A sua vida pode ser mais simples, leve, prática e organizada. Experimente.
