Boas festas

Eu gosto da ideia de ciclos, de renovação, de ter esperança de que tudo vai ser melhor do que é – presentes nesta época do ano. Mas o choque de realidade que vivi em 2019 me ensinou que todos os dias são iguais. Depois de meia noite e o que muda? Nada. Absolutamente nada. Estamos ali diante dos mesmos problemas, dilemas, reflexões e esperanças.

Isso não é um texto pessimista. Ou não deveria. É uma tentativa de dizer que devemos celebrar mais a vida e não aguardar por datas festivas para marcar o encontro com as amigas, ver aquele parente distante, comer o que gosta, presentear quem você ama.

2019 não foi bom para quase ninguém e, claro, a maioria de nós quer se ver livre dele. Eu sou uma dessas pessoas. Creio, de todo coração, que não vou viver um ano tão ruim quanto esse e, que se fui capaz de sobreviver a este ano, darei conta de enfrentar os desafios que vão surgir. E isso é o que desejo a todos: força para enfrentar o que vier.

Desejo também que não façam confraternizações por obrigação, que não comprem roupas novas para desfilar para os outros, que não deem presentes e fiquem endividados, que não façam doações esperando reconhecimento. Que todos possam ser verdadeiros com os outros e consigo mesmo. Que deem e recebam abraços e beijos sinceros. E, se ganharem presentes, que tenham sido comprados com carinho e amor.

Feliz Natal e bom ano novo!

Crônica publicada no Amor Crônico em 23 de dezembro de 2019.

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Giseli Rodrigues

Mãe do Lucas. Escritora. Professora. Revisora. Especialista em Letras, Recursos Humanos e Gestão Empresarial. Estudante de Psicologia. Chocólatra. Flamenguista. Pintora nas horas vagas. Bem-humorada. Feliz.

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