Depois de um fim de semana P.E.R.F.E.I.T.O, acordei segunda-feira hiper mega ultra cansada – e com um humor negro! Cara amarrada, meia dúzia de fora para cada um que se aproximasse e uma vontade incontrolável de chorar.
Extremamente estressada, sensível e intolerante. Parece que o mundo conspira contra mim. O mundo só não. Meu corpo também! Que pele é essa? E essas pernas doloridas? É muito pra mim. Não consegui ficar feliz nem mesmo com aquele convite irresistível. Até porque, com essa espinha gigantesca, terei mesmo que resistir a uma tentação – qualquer que seja ela.
Para amenizar, uma volta no shopping. Novas sandálias, umas blusas que a vendedora disse que são lindas, das cores da estação, e uma caixa de chocolates. Agora me diz: essa sandália vai combinar com o que? E aquela blusa coral? Minha nossa senhora, acho que nem depois da amiga estilista confirmar que tons “terrosos” são mesmo a vedete da estação, terei coragem de usar aquele holofote!
Abre parênteses.
Eu nunca vi terra coral – essa gente metida a fashion é daltônica?
Fecha parênteses.
Nada é tão ruim que não possa piorar, já diz outra amiga. Vai ver por isso, perdi o cartão do banco, esqueci de ir num casamento importante sábado (e fui chamada atenção por isso), minha irmãzinha querida usou justamente a blusa que eu estava procurando e a terça-feira amanheceu chuvosa.
Tenho ou não tenho motivos para estar mais chata do que o normal? Nem eu estou me suportando. Fugiria de mim mesma se fosse possível, fugiria de todo esse turbilhão de emoções causados por esses hormônios em ebulição. Que frase ridícula foi essa? Acho que já estou ficando sensível…vou chorar um pouquinho, se me permitem.