Ilha de Páscoa

Cheguei de férias há duas semanas e, simplesmente, não consigo descrever a viagem. Quer dizer, sei descrever Santiago, mas não gostei da cidade a ponto de falar sobre ela. A verdade é que tudo que vi lá perdeu um pouco o encanto depois que conheci um dos lugares mais fantásticos do planeta: A Ilha de Páscoa.

Antes de seguir viagem li de National Geographic a dicas de blogueiros. Fui certa de que sabia muito a respeito da história, lendas e lugares que iria visitar, ou o bastante para não me deparar com surpresas. Ledo engano. Surpreendi-me mais de uma vez. E ainda não me sinto capaz de explicar o que senti naquela terra perdida no meio do Pacífico.

Surpreendi-me com a cor do mar, a mudança repentina de clima, as cores nítidas dos arco-íris, a simplicidade e simpatia dos moradores, a sonoridade da língua que utilizam, a energia presente em todos os lugares. Tudo é lindo, mágico e, inexplicavelmente, especial.

Tive a oportunidade de ver os moais, estátuas gigantes que dão fama à ilha, entrar em cavernas, ver vulcões inativos, apreciar arte rupestre, visitar museu, ir à praia de Anakena e piscinas naturais, admirar as casas em que moravam os ancestrais e conhecer as lendas e mistérios da Ilha.

Fotos, vídeos e palavras são incapazes de expressar com perfeição o que é a Ilha de Páscoa. Tudo é pouco diante da singularidade do lugar. Só mesmo estando lá de corpo e alma para sentir. Eu estive, vivi uma das experiências mais fantásticas que alguém pode viver e sou feliz por isso.

Como não fui até tão longe sozinha, e talvez não fosse nunca se não convivesse com duas pessoas tão inteligentes e especiais, eu preciso agradecer a elas. Lucas, obrigada por ter sugerido um lugar tão fascinante. Léo, obrigada por tornar possível nossa ida ate lá, poucas pessoas tem essa sua capacidade de transformar sonhos em realidade. Eu amo vocês.

A foto que ilustra o texto foi tirada pelo Lucas.