Eu adoro a Martha Medeiros. E tenho vários livros dela. Chorei de soluçar quando li “Fora de mim” e me divirto com suas crônicas leves, divertidas, escritas como se conversasse com os leitores e, também, capaz de despertar algumas reflexões sobre a vida e o comportamento das pessoas. Ela costuma ser positiva. E gosto disso também. De baixo astral, lamúrias e reclamações a gente já vive cheio. E gosto de gente que confia na vida, dá a volta por cima, consegue ver o lado positivo das coisas. De gente que não tem a vida perfeita – porque ninguém tem mesmo – mas não se desespera e continua. Sempre em frente.
Isso tudo é para dizer que, faz um tempinho, comprei o livro “Um lugar na janela”, em que ela relata as suas viagens. Li e não gostei. Vou explicar: é bem escrito, divertido e até me deu vontade de conhecer Marrocos. Mas fiquei com aquela sensação de que os relatos sobre viagens, principalmente dos outros, não é tão bom quanto as nossas próprias viagens.
Quando vou para algum lugar costumo pesquisar sobre sua história, os hábitos e o que deve ser visitado. Não gosto de saber o que a pessoa achou ou deixou de achar. Quer dizer, para mim basta dizer se gostou ou não. Os detalhes, as percepções, o que as levou a refletir, os cheiros, as cores, o como se sentiu eu prefiro não faz o menor sentido – a menos que a pessoa seja minha amiga e queira contar – é claro.
Viajar é algo singular. E prefiro o olhar da minha própria janela.
Tbm amo a Martha, como não amar e saiba que não está sozinha, já li e reli Fora de Mim – 500 mil vezes – e me emociono, choro, fico chateada e sofro com ela de novo, aquela relacionamento dilacerante, aquela paixão arrebatdora, como dizer Não a um sentimento desses, aff… me empolguei, kkk… ainda não li esse, mas entendi suas colocações, bjos.