Amigos de infância, da época de faculdade, que conhecemos no ambiente de trabalho ou até mesmo numa entrevista de emprego (já aconteceu comigo!). Não importa quando nem como essas pessoas passaram a fazer parte da nossa vida, importa que hoje ocupam um lugar privilegiado em nossos corações.
O que seria da nossa vida sem nossos amigos? Amigos mesmo. Não colegas que se resumem a (boas) companhias em eventos. Amigo que repreende, aconselha, chora o seu choro e, principalmente, que se alegra com suas conquistas. Amigos, aqueles familiares que escolhemos ao longo da vida e nos fazem melhores do que somos.
Tem aquele com que temos o papo cabeça, aquele que nos conhece desde crianças, aquele que passou a morar muito longe (meninas, Manaus é covardia!), aquele que sempre morou muito longe, aquele que, na verdade é um grupo (alô luluzinhas!). Cada amigo com o seu jeito. E os meus têm estilos que variam de Dercy Gonçalves a intelectual da academia brasileira de letras. Mas todos, de uma forma ou de outra, são responsáveis pelo que sou agora.
Desconfio que certas coisas a nosso próprio respeito quem sabe são eles, não nós. E mesmo conhecendo todos os nossos defeitos permanecem ao nosso lado. São incansáveis e tolerantes. Como somos com eles também, claro. Porque amizade, amizade mesmo é aquela em que não nos sentimos em débito, como se tivéssemos que retribuir alguma coisa e, em contrapartida, não esperamos nada em troca. Porque amizade é amor. Talvez a mais sublime forma de amor.
Coisa mais linda é ter um irmão amigo, sabe? Ou primo. Ou vários primos. Ou uma tia. Mas nascer na mesma família e ter laços sanguíneos não significa que haja amizade. Amizade é um outro tipo de amor. Laços sanguíneos, sozinhos, não são capazes der determinar laços de amizade.
Então, para terminar:
A todos os meus amigos, que me aturam, me apoiam, me advertem e divertem, todo o meu amor. Sei que não sou boa para expressar sentimentos, mas deixo registrado aqui o quanto vocês são importantes em minha vida. Sou grata ao universo por tê-los colocado em meu caminho – e desejo que permaneçam nele.
(Senti vontade de dizer isso hoje. Diga aos seus amigos também!)
Texto publicado em 13 de abril de 2014 no Amor Crônico.