Final de ano é uma época controversa, em que muitos sentem saudades de pessoas que já não estão entre nós, lembram antigos desafetos, sofrem pela ausência de quem está longe. Enquanto outros estão ansiosos para viajar, encontrar familiares, se reunir com os amigos. Alguns consideram a data triste e outros veem nela uma oportunidade de renovação, esperança, planos e promessas.
Mas, triste ou alegre, há luzes coloridas pela cidade, vitrines iluminadas e milhares de pessoas em busca de presentes para os seus entes queridos. Seja para demonstrar afeto, mostrar que lembrou de quem ama ou pedir desculpas, a proximidade do Natal faz com que muitas pessoas distribuam caixinhas que, além de objetos, estão cheias de sentimentos.
As lojas ficam lotadas e as ruas intransitáveis. Em meio a tanto consumismo algumas pessoas lamentam a impossibilidade de comprar presentes. Mas com pouco ou muito dinheiro sempre é possível presentear quem você ama. Com uma carta, um doce, uma declaração nas redes sociais, se oferecendo para ajudar de alguma maneira.
O melhor presente de Natal é o sentimento que vem com ele. De nada adianta vistosas caixas e objetos caros se não há um relacionamento harmônico e um sentimento verdadeiro. Eu sei que parece clichê – e é mesmo – mas nenhum embrulho é mais valioso do que o amor. É ele que permanece quando o presente acaba, não serve mais ou perdeu a graça.
Eu desejo que todos ganhem muitos presentes. Mas, sobretudo, que ganhem muito amor. Que as caixas que recebam não sejam fruto de mera formalidade e educação, e sim que estejam repletas de bons sentimentos e desejos de felicidade.
Feliz Natal!
Crônica publicada no Amor Crônico em 25 de dezembro de 2017.