Todos nós já ouvimos, em algum momento da vida, que os opostos se atraem e, possivelmente, muitas pessoas acreditam nessa crença. Mas a verdade é que quando se trata de relacionamentos amorosos, tendemos a fica com quem se parece conosco. E não sou eu que estou dizendo, mas a ciência.
Na série “Explicando o Sexo”, exibida na Netflix, há um capítulo que fala sobre isso, mas basta pesquisar no google que encontraremos diversos artigos e pesquisas mostrando que nos sentimos atraídos por pessoas com as quais compartilhamos características em comum, desde a aparência física a valores e comportamentos.
Quando se trata de amor não existe regras e pessoas completamente diferentes uma das outras podem construir laços duradouros. O mais comum, no entanto, é se envolver, se apaixonar e permanecer com quem temos afinidade, interesses e objetivos comuns. E não é difícil entender o porquê: confiamos em quem tem os mesmos valores, chegamos em consenso com mais facilidade com quem compartilha dos mesmos objetivos e o dia a dia se torna mais simples.
Com a convivência as similaridades aumentam e são descobertas novas semelhanças e, claro, algumas diferenças. Ninguém é cópia de ninguém e, em qualquer relacionamento haverá divergência. Mas, independente do número de diferenças e semelhanças, é importante cultivar os pontos em comum, criar rituais a dois e celebrar as conquistas.
Então, entenda: se você está procurando um mozão para chamar de seu, pode não ser boa ideia buscar pelo seu oposto. Dê uma chance a quem tem gostos, valores, ideais e objetivos de vida parecidos com os seus. E essa pessoa pode estar nos lugares que você mais frequenta: seu trabalho, faculdade, reunião de amigos.
Os apostos podem se atrair, mas os similares se conectam.
Crônica publicada no Amor Crônico em 10 de janeiro de 2020.