Eu saio muito com o meu filho. Eu e ele, ele e eu. Vamos ao cinema, ao teatro, restaurantes, festas infantis, Mc Donald’s, shopping, circo, parque de diversão. Nessas andanças percebo que, por mais que o mundo tenha mudado, as pessoas são muito machistas (homens e mulheres, diga-se de passagem).
Estou cansada de responder que não sou casada e nunca fui, cansada de dizer que meu marido não está por vir, cansada de dizer que não tenho namorado e eu e Lucas estamos sozinhos. Mesmo cansada dessas convenções sociais, me divirto com olhares curiosos em nossa direção quando estamos em alguma mesa de um restaurante qualquer.
Não tolero machismo. E, principalmente, mulheres machistas. Mulheres que esperam que o homem pague a conta, que fazem de casamento um emprego, que não deixam os filhos homens ajudarem nas tarefas domésticas, que acham que homem pode isso e mulher pode aquilo.
Odeio essa concepção ainda tão presente (e velada, o que é pior) de que mulher deve cuidar dos afazeres domésticos e dos filhos, enquanto os homens cuidam do sustento (financeiro) do lar. Fico inconformada quando ouço uma mãe dizer que o filho pode ficar com quantas mulheres quiser e a filha precisa “se preservar”.
Detesto esse preconceito contra as mulheres, que se manifesta em pequenos atos cotidianos, frases e palavras rotineiras. Detesto essa guerra de sexos ridículas que não levam a lugar algum. Deu para perceber? Odeio machismo e machistas (de qualquer sexo!).
Update:
É bom demais ganhar presentes, ainda mais quando não é dado em datas comemorativas – dessas que os comerciais de tv e anúncios de jornais fazem questão de lembrar que você não pode esquecer de comprar. Foi muito bom acordar sábado e me deparar com uma caixa enorme, enviada por sedex, com um presente que adorei.
(Eu devo mesmo ser uma pessoa legal.)
