Samba de verão

“Na batida de um coração

Tem mistérios e emoção

Ecoa no ar um canto de amor

A academia do samba chegou”

(Salgueiro – 2006)

Fui levada à quadra do Salgueiro ano passado e algo despertou dentro de mim. Algo acontece quando ressoam os tamborins e a bateria começa a tocar. Eu não sei o que acontece, mas acontece. As pessoas se transformam, o ritmo invade a alma e a animação é instantânea.

Mesmo não sendo ruim da cabeça nem doente do pé, nunca aprendi a sambar – e também nunca tentei. Torço para que a Portela seja campeão, tenho alguns cd’s de samba enredo e só. Mas ter ido ao Salgueiro despertou uma brasilidade que eu desconhecia.

Tudo bem que continuo achando muita desvalorização do feminino as passistas com corpos esculturais, em roupas minúsculas, fazendo pose para câmeras fotográficas estrangeiras. Mas é carnaval, e carnaval dispensa discussões mais aprofundadas.

Este contato com o mundo carnavalesco me levou a outros ensaios. Adorei, também, o da Grande Rio. O samba enredo, eu já esqueci. Já das pessoas, maioria bonitas, empolgadas ao som do batuque, é impossível e quero voltar. Será que ainda aprendo a sambar?

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Meu final de semana em Arraial do Cabo foi perfeito. Águas cristalinas e praias lindas. Muito sol. Muito mais do que minha pele quase transparente poderia suportar. Mas suportou. Com bloqueador. Sombra e água fresca.

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Giseli Rodrigues

Mãe do Lucas. Escritora. Professora. Revisora. Especialista em Letras, Recursos Humanos e Gestão Empresarial. Estudante de Psicologia. Chocólatra. Flamenguista. Pintora nas horas vagas. Bem-humorada. Feliz.

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