Então é Natal!

Eu adoro festa e, aqui em casa, sou a compradora oficial dos bolos de aniversário. Quer queira, quer não, eu sempre chego com um bolo de chocolate, com direito a vela e tudo, mesmo para o meu pai, anti-social, que nem aparece para cantar parabéns! Nos tempos de colégio os trabalhos em grupo eram feitos aqui em casa e cultivo até hoje o hábito de reunir os amigos, sempre na cozinha, onde tem muita comida.

Churrasco? Festa a fantasia? Festa junina? Bodas de prata? Formatura? Festa de criança? Chá de bebê? Chá de panela? Encontro da turma da alfabetização? Happy hour? Batizado? Eu vou. Deve ser por isso que sempre me chamam pra ajudar a organizar os “eventos” e, vira e mexe, alguém me convida para ser madrinha de casamento!

Isto significa que sou verdadeiramente feliz em dezembro, quando o clima de festa está em toda parte. Todos falam em amor, fé, esperança, paz. As lojas e ruas estão enfeitadas, as crianças querem presentes e eu vou tirar foto no shopping com Papai Noel. Cartões de boas festas começam a chegar, assim como os vários convites para as tão esperadas festas de fim de ano.

Seria tudo lindo e perfeito, se não fosse um único problema: escolher, você mesma, os presentes dos amigos ocultos, incluindo os de Lucas. Antes de começar a driblar bolsas e passantes que infestam os corredores e mais todas as lojas que resolvo entrar, é preciso procurar uma vaga no estacionamento. Algo assim, próximo a ganhar na megasena.

É desanimador pensar que o congestionamento de gente não será menor no supermercado, quando formos comprar castanhas, panetone e mais um monte de coisas que eu nem gosto, não vou comer nem neste ano nem no próximo, mas que compõem a mesa natalina na noite de 24 de dezembro. Ah, e fica tão linda!

Depois de tanto sacrifício, engarrafamentos e empurra-empurra, resta-nos comemorar ainda mais. Vamos dançar, pular, comer até dizer chega e prometer que começaremos uma dieta rigorosa em 2007. Vamos fazer mais. Vamos perdoar. Vamos dizer belas palavras e colocá-las em prática. Vamos repensar nossas vidas. Vamos tentar ser melhores do que fomos – porque não há nada tão lindo quanto o espírito de Natal.

Mudando de assunto…

Eu quero te roubar pra mim! 😉

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Giseli Rodrigues

Mãe do Lucas. Escritora. Professora. Revisora. Especialista em Letras, Recursos Humanos e Gestão Empresarial. Estudante de Psicologia. Chocólatra. Flamenguista. Pintora nas horas vagas. Bem-humorada. Feliz.

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