Aos olhos dos outros eu não tenho muito tato com as crianças. Não gosto de utilizar aquela linguagem tatibitate que tornam os adultos ridículos, não brinco com uma criança para perder e não a julgo como um ser humano menor. Porque não é. Criança, antes de mais nada, é uma pessoa que merece respeito. E tem o meu.
Sou fascinada pelo universo infantil. Pelos livros, pelas peças teatrais, pelos filmes, pelas brincadeiras, pelos brinquedos, pelas cores. Apaixonada pela capacidade que as crianças têm de não se intimidar na primeira queda, de falar mesmo sem palavras e olhar atentamente o mundo – e as pessoas.
Acredito que crianças são seres infinitamente melhores que nós, os adultos, conhecem muito mais do mundo do que imaginamos e conseguem compreender com clareza o que falamos, mesmo quando ainda não têm capacidade de responder através de palavras.
Aprendemos muito mais com as crianças do que somos capazes de ensinar.