Estou cada dia mais convencida de que para manter um relacionamento saudável com os outros, precisamos conhecer a nós mesmos. Conhecer verdadeiramente. Descobrir a maneira como reagimos a cada sentimento e o que os despertam. Sejam para o bem ou para o mal. Saber identificar quais anjos e demônios habitam o nosso íntimo.
O que gostamos de fazer? O que nos traz felicidade? O que nos incomoda? De que sentimos raiva? Quais são os nossos planos? Quais são as nossas qualidades? Que preconceitos possuímos? O que precisamos melhorar? Do que nos arrependemos? Qual o nosso maior sonho? Como as pessoas nos veem? Como gostaríamos de ser vistos? Muitos de nós não sabem responder a essas perguntas.
Ocupados demais com o trabalho, a vida acadêmica, a família e todas as responsabilidades do dia a dia, não temos tempo para pensar em nós mesmos. Não pensamos sobre nossas virtudes e defeitos, fracassos e sucessos, sonhos e desejos. E, por isso mesmo, vamos vivendo um dia de cada vez sem pensar onde desejamos chegar e quais passos caminhar.
A percepção que temos sobre nós mesmos é importante para guiar decisões, planejar o futuro, traçar metas e decidir quem deve ou não permanecer na sua vida. Ou lidar de maneira positiva com aquelas das quais não podemos cortar laços. Conhecer a si mesmo é ser independente. É ter autonomia para fazer escolhas por si mesmo, avaliando o impacto de suas ações na vida daqueles que os rodeia.
Conhecer a nós mesmos leva uma vida inteira. Mas já que não podemos viver outra vida a não ser a nossa, essa é a decisão mais sábia que podemos tomar. Temos uma vida inteira para ser feliz. Mas a felicidade não é contínua nem presente do acaso. É um caminho possível àqueles que direcionam seus passos ao que te faz bem.
“De todos os conhecimentos possíveis, o mais sábio e útil é conhecer a si mesmo.”
William Shakespeare