O Amor não tira férias

O filme é antigo, eu sei, mas eu só assisti esta semana. E foi por acaso, depois de ler um tweet elogiando O Amor não tira férias. Eu, uma canceriana romântica, que escreve sobre amor, adorei. É leve, fofo e faz a gente acreditar que o amor vale a pena.

No filme duas mulheres, uma dos Estado Unidos e a outra da Inglaterra, decidem trocar de casa no Natal depois do término sofrido de seus relacionamentos. Cada uma encontra romance com um homem local. Isso significa que elas se livram dos homens lixo e encontram um novo amor quando já estavam desacreditadas de relacionamentos amorosos.

É lindo, porque é tudo que qualquer mulher traída, decepcionada e sofrida merece depois de uma grande desilusão: viajar, acreditar em si mesma, se reencontrar e (por que não?) encontrar um amor verdadeiro.

Algumas pesquisas mostram que assistir a comédias românticas ou ler revistas femininas e masculinas pode prejudicar a vida amorosa e afetiva. Faz sentido, já que os filmes e as revistas mostram situações idealizadas, distantes da realidade e criam expectativas que não serão correspondidas.

A vida não é um filme, mas assistir O amor não tira férias, ainda que crie uma falsa expectativa, faz bem ao coração. Precisamos acreditar que o amor existe e é capaz de mudar (para melhor!) as nossas vidas para sempre.

Texto publicado no Amor Crônico no dia 17 de julho de 2020.

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Giseli Rodrigues

Mãe do Lucas. Escritora. Professora. Revisora. Especialista em Letras, Recursos Humanos e Gestão Empresarial. Estudante de Psicologia. Chocólatra. Flamenguista. Pintora nas horas vagas. Bem-humorada. Feliz.

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