Cheiro de terra molhada. Pipoca. Chocolate. Banho de chuva. Parque. Sessão da tarde. Brigadeiro de panela. Pirulito. Turma da Mônica. Jardim zoológico. Sobremesa antes do almoço. Frases impensadas. Gargalhadas estridentes. Choro fácil. A infância é uma só. Mesmo que ainda façamos criancices… Em qualquer idade.
AutorGiseli Rodrigues
Ontem fui a UERJ e reconheci, no meio de tanta gente, os alunos recém-chegados. Destoam na multidão, porque carregam sonhos ao invés de mochilas. Minutos depois reencontrei uma amiga da época em que a recém-chegada era eu. Fiquei emocionada quando ela escreveu meu nome. Poucas pessoas escrevem meu nome certo. Ela escreveu. Mesmo dez anos...
Muitas vezes já questionei o Dia da Mulher. Por que precisamos de uma data especial se nos consideramos iguais aos homens? Hoje penso diferente, porque não vejo o dia 08 de março como uma data comemorativa, onde precisamos ganhar presentes e felicitações, mas como uma oportunidade de pensar em tudo o que temos de menos. Foram muitas as...
Eu cultivo o hábito de ler jornal toda manhã. Gosto de estar informada e saber o que se passa a minha volta – seja numa rua próxima ou do outro lado do mundo. Isso faz com que conheça problemas que nem sequer sabia que existiam, valorize minha rotina, tenha informações sobre o cotidiano e, principalmente, que eu perceba que sou apenas...
Quando dei por mim estava amando.
Por mais que eu diga que a gente tem que viver tudo que há para viver, voar sem os pés no chão e amar como se não houvesse amanhã, eu não aplico isso a minha vida. Não o tempo todo. Sou receosa e desconfiada. Demoro a construir minhas histórias, a compartilhar, a me entregar. Mas quando me entrego, me entrego de verdade. Por inteiro...
Vou fugir dos blocos e das escolas de samba, passear, namorar, curtir o meu filho, curtir a filha do namorado, namorar, descansar, encontrar os amigos, comer em lugares diferentes. Ou seja, aproveitar essa mini-férias da melhor maneira possível – no pique de uma escola campeã. Aproveite também. Cada um a sua maneira.
Saí do Mulé Burra. Vi o blog virar um blog de sucesso, o blog virar site, o site virar livro. Canceriana, romântica, utópica, apegada às raízes, acredito em relacionamentos que durem para sempre e acreditava que ficaria no site até que as orelhas ficassem enrugadas. Foi uma decisão difícil – porque decidir, na verdade, nunca é simples...
Eu não sou uma pessoa explosiva. Muito pelo contrário. Penso. Repenso. Analiso. Isso, claro, tem seus contras. Certamente, perco oportunidades por ser assim: cautelosa. Mas eu gosto prefiro dar um passo de cada vez. Morrer de velho, como diz o ditado. Procuro ser prática. Centrada. Equilibrada. Não é tão difícil quanto parece. Só é...
Em 2009 descobri que sou uma boa mãe. (Existe algo mais importante ?)