Memória, amigos e detetive

Finalmente assisti A Fantástica fábrica de chocolate. Chorei horrores, quase alaguei o cinema e saí satisfeita. O louco do Wonka é fantástico e o Charlie encantador. Se esta versão é melhor que a outra não sei. Assisti milhares de vezes na infância e esqueci.

Essa minha memória “falha” tem muitas vantagens. Primeiro, nem o final do filme eu sabia (se bem que mudaram um pouco, me disseram depois), segundo, porque sofro menos do que a maior parte das pessoas, já que não vivo de passado.

Por falar em passado, encontrei amigos dos tempos de colégio semana passada. Muita pizza e coca-cola light, conversas entusiasmadas e gargalhadas infinitas. A nossa turma era a melhor turma do colégio. A mais animada, a mais amiga, a mais inteligente. Foi ali, com pessoas tão diferentes, que aprendi o que é diversidade cultural – hoje tema tão abordado por aí.

Foi divertidíssimo, claro. Muitos flashes e outras reuniões agendadas. Só não entendi até agora porque o meu filho, sempre tão inteligente, educado, comportado foi protagonista de uma briga em meio ao restaurante! Esses anjinhos de hoje em dia, vou te contar.

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As pessoas sabem mais da minha vida do que eu – isso me assusta. Sabem onde fui, com quem e que horas voltei como verdadeiros detetives particulares, como se minha vida, tão simples e regrada, fosse um mistério a ser desvendado. Não estou falando de fofoca, estou falando de interesse. E, na verdade, eu bem que gostei…

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Giseli Rodrigues

Mãe do Lucas. Escritora. Professora. Revisora. Especialista em Letras, Recursos Humanos e Gestão Empresarial. Estudante de Psicologia. Chocólatra. Flamenguista. Pintora nas horas vagas. Bem-humorada. Feliz.

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