Não gosto de futebol. Não ligo para jogo. Mal sei o nome dos jogadores do time brasileiro. Mas estou muito feliz com a vitória do Brasil hoje. Fiz uma aposta. E quero ganhar.
AutorGiseli Rodrigues
Uma música faz lembrar. Um jogo faz lembrar. Uma criança faz lembrar. Um idioma faz lembrar. Uma festa faz lembrar. Um e-mail faz lembrar. Uma cor faz lembrar. Um retrato faz lembrar. Uma dança faz lembrar. Um país faz lembrar. Uma frase faz lembrar. Um esporte faz lembrar. Uma menininha faz lembrar. Um sotaque faz lembrar. Uma amiga faz...
Adoro aniversário. Principalmente o meu. E, para quem não sabe, o meu é HOJE!
Quando pequena eu e minha mãe discutíamos por causa de sua mania incoerente de guardar coisas novas para usar numa data especial. Eu pegava os novos talheres e utilizava-os na hora do almoço, quebrava copos que não deveriam ser usados sem querer e no tão esperado dia que podia ser um aniversário ou um jantar de família eu não tinha nenhum...
Fui trabalhar de calça social, sapato alto e, no meio do caminho, me dei conta de que só para mim era um dia como outro qualquer. Todos vestiam verde e amarelo da cabeça aos pés, com direito a bandana na cabeça e tudo. Alienada por completo, nem sabia com quem o Brasil iria jogar. Sem um acessório verde e amarelo sequer, resolvi ir ao...
Lembrar você me faz, pensar besteira. Me dá um beijo na boca e depois me leva pra sua casa. Quando Deus te desenhou ele estava namorando. Eu vou te subornar com meu amor.Eu juro, te juro amor eterno. Estamos tão longe, tão perto. Outra noite que se vai, e eu não to correndo atrás. Sem você aqui, paraíso sem cor. Hoje eu acordei querendo...
A burralda romântica aqui já tinha comprado o presente para Parafina, algo que ele estava de olho há tempos, um cartão maneiríssimo, uma lingerie chiquérrima e estava ansiosa pelo tão esperado Dia dos Namorados. O que importa se é data comercial? Se é um dia como outro qualquer? Se tem engarrafamento nas ruas, uma aglomeração nos...
Há nove anos, num lindo domingo de sol, comecei a sentir cólicas e liguei para o médico. Eram contrações. Comecei a arrumar a bolsa calmamente, enquanto todos à minha volta estavam agitados, eufóricos e muito nervosos. Lembro da recepção do hospital, do médico, do meu choro contido a medida que as dores aumentavam, do meu pai segurando...
Todos os sentimentos do passado, de uma só vez, por alguns instantes, voltaram. Como se nunca tivessem ido embora.
Não resisti e comprei abada para o Chiclete com Banana. Lá fui eu, lavar a alma. Gritei horrores, cantei todas as músicas, pulei até as pernas não agüentarem e, como sempre, nunca fui tão feliz. Eu amo micareta. Fico ansiosa para saber como é o abadá e, depois que ele chega, eufórica para leva-lo à costureira. É um ritual. Alegre...