2005 se despede. Um ano novinho está por vir. Começar de novo. Recomeçar de novo. Às voltas com a organização da festa da empresa. (E festa dá trabalho.)
AutorGiseli Rodrigues
Eu posso viver sem muita coisa. Mas não posso viver sem palavras. Palavras escritas. Manuscritas. Impressas. Um livro, uma bula, um jornal, uma revista, um folder. Palavras minhas. Palavras dos outros. Palavras para mim. Palavras para ninguém. Palavras porcas. Palavras tortas. Palavras bonitas. Palavras chulas. Eu posso viver sem muita...
Eu menti quando você perguntou se estou bem. Minha cabeça dói, assim como minha garganta e todo o meu corpo. Não paro de espirrar e os olhos estão lacrimejando. Estou com frio. Não é só o corpo que está com gripe. Minha alma está dolorida também. Essa minha alma que tem muitos mais anos de vida do que tenho de idade. Essa minha alma já...
“há há há há há mas eu tô rindo à toa não que a vida seja assim tão boa mas um sorriso ajuda a melhorar” Ana Márcia, o desânimo em pessoa, me ligou sábado à noite animadíssima para sair. Devia mesmo ser um programa irrecusável. E eu, claro, aceitei prontamente. Show do grupo Falamansa em Tanguá. Detalhe: eu nem sabia...
Depois de um relacionamento longo, que terminou porque o par de chifres que colocaram na minha cabeça doía muito e pesava horrores, eu e Simpson ficamos muito mais próximos. Ele, que já era meu amigo há anos, virou meu confidente e companhia constante nos finais de semana. Era com Simpson, melhor amigo, que eu ligava quando pensava em ligar...
(Se você odeia axé, pagode e sertanejo, volte outro dia) O melhor do meu fim de semana foi o Camaleão Fest. Não pelo show do Chiclete com Banana, que eu adoro, mas pelas companhias frenéticas que estavam comigo. Uma gente divertida, engraçada e animadíssima. – Gi sua amiga não bebeu demais não? – Que nada! Não vê que esta...
Eu me preocupo com as pessoas. Eu me importo com o que sentem, acredito no que dizem. Ou seja: Sou praticamente um E.T
Votei SIM. Talvez eu seja utópica e sonhadora a ponto de acreditar que não combateremos a violência com mais armas, adotando a famosa (e inútil) política “olho por olho, dente por dente.” Eu não quero uma arma. Acreditei, e ainda acredito, que ninguém precisa delas para viver. Como sempre, votei diferente da maioria. Toda...
Eu não resisto. Insisto. Invisto. Quero hoje, sempre, amanhã e cada vez mais. Agora. Já. Daqui a pouco. Não aprendi a amar. Não sei disfarçar. Meu coração dispara. Meus olhos brilham. Minhas pernas ficam bambas. Me envolvo. Me apaixono. Me apego. Me entrego. De bandeja. Eu não sei para onde ir. Falta-me forças para fugir.
Graças a meus primos mais velhos, cresci rodeada de meninos. Jogava futebol e adorava comandos em ação. Vivia de pés descalços, cabelos ao vento e roupa suja de terra. Brincava na rua, como um moleque. Soltava pipa e andava de carrinho de rolimã. Tinha amigas também, com quem brincava de casinha, Barbie, trocava papéis de carta. Viviam...