Sou conhecida pela mania de jogar as coisas fora. Se alguém em casa não acha o que procura já se desespera, com medo de que eu tenha jogado no lixo. Quem me conhece sabe que objetos sem utilidade ou aparelhos escangalhados são consertados, doados ou vão para o lixo. Tenho horror a armários abarrotados de quinquilharias que só ocupam...
Pode ser que eu tenha prestado mais atenção, mas a verdade é que, aos meus olhos, parece cada vez maior a quantidade de livros de autoajuda. Nada contra eles, que fique claro. Toda leitura é válida e acaba nos ensinando mesmo alguma coisa. O que tem me incomodado é essa busca incessante por um manual que indique o caminho para a felicidade...
Amigos de infância, da época de faculdade, que conhecemos no ambiente de trabalho ou até mesmo numa entrevista de emprego (já aconteceu comigo!). Não importa quando nem como essas pessoas passaram a fazer parte da nossa vida, importa que hoje ocupam um lugar privilegiado em nossos corações. O que seria da nossa vida sem nossos amigos...
Por mais que eu diga que a gente tem que viver tudo que há para viver, voar sem os pés no chão e amar como se não houvesse amanhã, eu não aplico isso a minha vida. Não o tempo todo. Sou receosa e desconfiada. Demoro a construir minhas histórias, a compartilhar, a me entregar. Mas quando me entrego, me entrego de verdade. Por inteiro...
O novo ano já começou. Temos pela frente 365 dias para reafirmar nosso compromisso com a igualdade, justiça, respeito, liberdade e amor. Para cumprir nossas promessas nunca cumpridas. Para acreditarmos mais em nós. Para começarmos a escrever a história de nossa vida em tantas páginas em branco. Eu acredito que cada um de nós pode ser um...
Hoje o Amor Crônico completa um ano e, olhando para trás, observo que o blog não poderia ter nascido numa data mais apropriada que o Natal, época em que repensamos nossas atitudes, analisamos o que fizemos durante o ano, procuramos ajudar mais as pessoas, presenteamos quem amamos e nos certificamos de que pequenos gestos podem ser...
Foi o meu filho nascer para eu imaginar como seria o nosso relacionamento daqui a alguns anos. Lembro do assombro que me preencheu ao imaginá-lo adolescente. Eu seria jovem ainda – e não estava certa se adulta o bastante para lidar com um menino com espinhas na cara, pelos o corpo e, sobretudo, hormônios que desejam contestar o mundo. A...
Como a maior parte das pessoas, eu tive a infelicidade de assistir o vídeo “O Rei do Camarote”. Na hora fiquei tão estarrecida que não consegui proferir uma palavra sequer. Achei ridículo, desnecessário e torci para que aquilo não passasse de uma brincadeira de mau gosto. O maior problema do vídeo não é uma pessoa gastar 50 mil reais...
As imposições sociais atreladas ao gênero estão por toda parte e podem ser observadas diariamente, nas coisas mais simples. Desde o assento “reservado para MULHERES com bebês ou crianças de colo” aos almoços familiares em que tem sempre aquela tia para perguntar cadê o namorado. E se você tem namorado, quando vai casar. Se casou...
Desde que me conheço por gente, gosto de Cazuza. Os amigos sabem, quem me conhece sabe e os leitores mais atentos já devem ter percebido, já que as seções do blog têm nomes de música. Músicas de Cazuza. As letras são lindas, poéticas, críticas, profundas. Capazes de descrever a alma humana de uma forma inigualável. E todas as críticas...
