CategoriasAs Burrices

Causos da Idiotilde.

O fim do começo

Lógico que fiquei eufórica quando aquele homem jovem, alto, branquelo e de olhos azuis entrou na minha sala, principalmente porque na minha imaginação ele era velho, gordo e careca – até então só tínhamos nos falado por telefone e e-mail para realizarmos um evento na empresa em que eu trabalhava. Como não sou de ficar dando mole para...

Presente de Natal

Eu adoro datas comerciais. Todas. Dia dos pais, das mães, das crianças, das mulheres, das avós, e até das sogras! Dar e receber presentes é bem melhor do que comer uma barra de chocolate de amendoim in-tei-ri-nha sozinha. Então, lógico-claro-evidente, que eu adoro Natal – até porque, é uma ótima oportunidade de bater perna no shopping...

Todo mundo é tapete

(ou As regras do jogo)Sou incrivelmente desastrada. Vìvo com manchas roxas espalhadas pelo corpo sem saber de onde surgiram, caio, derrubo as coisas, dou diversas topadas por dia e tropeço milhares de vezes. Sou um perigo para mim mesma – e para quem cruzar meu caminho! O problema é que em relação a minha vida amorosa eu não sou mais...

A volta dos que não foram

Eu játive que enterrar para sempre o sapo que me fez acreditar ser príncipe durante meses. Doeu. É dolorido saber que o cidadão mora na rua ao lado e você não pode vê-lo ou que o telefone está em sua memória e é mais sensato nãoligar. Vivi dias de luto. Dias cinzas. Dias sem graça. Dias feios. Dias ilógicos. Dias em casa. Dias de...

“Mas eu me mordo de ciúme”

Eu sou ciumenta, sei disso e nunca neguei. Fico incomodada com amiguinhas educadas demais, com recadinhos amorosos no orkut, com atrasos, telefonemas de amigos chamando para tomar aquele chopp ou jogar aquela pela (quem é a pelada????). Pessoas ciumentas como eu sofrem muito. Imaginamos milhares de coisas, fantasiamos e criamos diversas...

Dia dos (des)namorados

A burralda romântica aqui já tinha comprado o presente para Parafina, algo que ele estava de olho há tempos, um cartão maneiríssimo, uma lingerie chiquérrima e estava ansiosa pelo tão esperado Dia dos Namorados. O que importa se é data comercial? Se é um dia como outro qualquer? Se tem engarrafamento nas ruas, uma aglomeração nos...

Lanchinho da madrugada

Eu sei que é para frente que se anda e que figurinha repetida não completa álbum. Vivo dizendo isso às amigas e costumo seguir isso à risca, mas, como toda regra tem sua exceção, Dinamite foi um desses casos que, por mais que a mente insistisse em dizer não, o corpo já tinha dito sim faz tempo. Foi assim: o namoro terminou, enxuguei as...

Sem conversa fiada

A primeira vez que tive que terminar um namoro ensaiei durante uma semana. Queria as palavras certas, o tom de voz mais adequado a justificativa mais compreensível e cheguei a planejar o nosso diálogo. Só que eu comecei a falar e ele emudeceu, não se movia por nada, não esboçou reação. Um verdadeiro fiasco! A matemática do relacionamento...

A burra mais burra do Mulé Burra

Cheguei a conclusão, e não sozinha, de que sou a mais Mulé Burra do Mulé Burra. Sei que isso não é privilégio para ninguém, mas, convenhamos, reconhecer o problema já é um bom começo e, antes de fazer análise ou entrar num grupo de apoio, que vou procurar hoje mesmo, preciso desabafar. Saio muito, mas estou longe de ser pegadora, acho...

Coelhinho da Páscoa, o que trazes pra mim?

Olhando de forma superficial para o passado é difícil entender como fui me apaixonar pelo Ogro. Um cara bronco, machista, que tinha ciúmes da própria sombra. Foi uma relação conturbada que poderia ter como trilha sonora a breguíssima sertejana “Entre tapas e beijos” – sem os tapas propriamente ditos. Éramos adolescentes, com poucas...